Lucy saiu do trabalho naquela mesma rotina tediosa, ela não aguentava mais a hipocrisia das pessoas que encontrava todos os dias. Eu segui seus passo como sempre fazia, afinal morávamos no mesmo prédio.
Sua face demonstrava tranquilidade e seus passos eram rápidos, mas algo estava diferente.
Entrei em meu apartamento, haviam algumas cartas, contas e propagandas de promoções de lojas, percebi que uma das contas era de Lucy que fora entregue e mim por engano.
Resolvi levar a conta para Lucy. Bati na porta uma, duas, três, quatro vezes, decidi abrir a porta.
Lá estava ela, seu rosto era calmo, expressão tranquila e serena, estava morta.
Ei Lucy, eu lembro do seu rosto, deixei doze rosas no seu túmulo hoje.
Nayara Alves
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