terça-feira, 18 de setembro de 2012

Produção textual - Crônica: Teresa.

   Olá, meu nome é Teresa Ortiz, tenho 86 anos e resolvi escrever esta carta para falar um pouco de minha vida e do meu passado.
   Aos meus quinze anos fui sequestrada por um marginal que exigia de minha família uma quantia muito alta em dinheiro para que eu pudesse voltar para casa. Foram dois dias de cativeiro. Logo que fui resgatada voltei para casa acolhida por minha família. Lembro-me exatamente do rosto de meu sequestrador, algo me parecia familiar nele. Seus olhos, ah, seus olhos...
   Por minha família fazer parte de uma oligarquia muito influente na época, sempre tive medo de assaltos de sequestros, mas quando aconteceu não temi, e aquela situação de cativeiro - por incrível que pareça - até me transmitia paz. Seria porque eu via algo de familiar em meu sequestrador? Talvez.
   Hoje, eu sei quem realmente era o homem que me sequestrou. Descobri também que eu havia sido arrancada dos braços de meu pai por uma mulher muito rica - que até os meus quinze anos se dizia minha mãe - quando eu tinha um mês de vida.
   Quem sabe meu pai biológico só queria me ver e se vingar de minha família adotiva arrancando parte de sua fortuna. Nunca imaginei meu pai como uma pessoa má, apenas injustiçada.

                                                                                                      Nayara Alves

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Mensagem Motivacional - Cirque du Soleil (Circo do Sol)

Trabalho em equipe
Há necessidade de:
. autonomia                         
. disciplina                                                          
. equilíbrio
. harmonia
. criatividade
. liderança
. expectativa
. superação
. aprendizado
. confiança
. determinação
. persistência
. motivação

Resultado:
SUCESSO!

"Sem saber que era impossível, ele foi lá e fez!"
                     (Jean Cocteau)

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Crônica: Eu lembro do seu rosto

   Lucy saiu do trabalho naquela mesma rotina tediosa, ela não aguentava mais a hipocrisia das pessoas que encontrava todos os dias. Eu segui seus passo como sempre fazia, afinal morávamos no mesmo prédio.
   Sua face demonstrava tranquilidade e seus passos eram rápidos, mas algo estava diferente.
   Entrei em meu apartamento, haviam algumas cartas, contas e propagandas de promoções de lojas, percebi que uma das contas era de Lucy que fora entregue e mim por engano.
   Resolvi levar a conta para Lucy. Bati na porta uma, duas, três, quatro vezes, decidi abrir a porta.
   Lá estava ela, seu rosto era calmo, expressão tranquila e serena, estava morta.
   Ei Lucy, eu lembro do seu rosto, deixei doze rosas no seu túmulo hoje.

                                                                         Nayara Alves